RESENHA DE DORAMA: Romance Is a Bonus Book
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Resenha: Swag, Cambria Hebert




6 de março de 2014

Opinião de Uma Leitora: Real, Katy Evans



Real (Real #1)
Autora: Katy Evans
Gênero: New adult
Páginas: 293


Remington Tate é um conhecido lutador, que teve sua fama agravada graças a um surto de violência que o tirou da liga principal de lutadores, deixando como única opção para sua carreira, a liga Underground. Vencedor invicto e grande favorito para vencer o campeonato naquele ano, Remy se divide entre os ringues, as academias e os braços de suas inúmeras fãs. Fama, poder e sexo é tudo o que sua vida é, até que em uma de suas lutas, seus olhos capturam um olhar curioso dentre a multidão e tudo muda. Mais uma luta começa para Riptide, dessa vez, a mais difícil de todas, todavia, a que traria seu prêmio mais desejado. Brooke Dumas.
A vida de Brooke até aquela luta clandestina que Megan, sua melhor amiga a arrastou era toda sobre o seu passado. Uma fratura em seu joelho arrancou o sonho de competir em atletismo nas Olimpíadas, além de lhe reservar uma lembrancinha que a lembrava todos os dias da dor maior de tudo aquilo, o sentimento de perder alo que nem ao menos tinha conquistado, perdido algo que mais queria. Agora trabalhando na área de reabilitação esportiva, proporciona a esperança de seguir em frente para os que podem, devolvendo-lhes a esperança. Depois de olhar nos olhos azuis intrigantes daquele belo moreno, o jogo virou. Remy lhe deu o emprego que precisava para ser reconhecida, Remy lhe deu algo novo em que trabalhar, ajudando-a a superar de forma limpa as tristeza irreparáveis do passado. E Remy lhe deu o presente mais importante de todos: a confiança para deixá-la entrar  em sua vida e ser sua âncora, dar e receber o amor que os dois mereciam, mas que tinham medo demais para ser arriscar.
Trabalhar em alguém tão maltratado pela vida pode ser arriscado, mas todo o risco é válido para ter Remy consigo.


1. O que achou do livro?

Estou oficialmente obcecada com essa série. Porque? Bem, porque "Real" é o livro com sentimentos mais intensos, beirando aos reais que já li até agora. A base do enredo já é de encher a boca d'água. Um lutador super sexy e ferido pela vida, encontra em uma garota também nocauteada por seu destino, a redenção. E juntos os dois entendem que se suas vidas não deram certo antes, parecem menos certas ainda depois que se envolveram, mas que serão verdadeiramente intragáveis se não estiverem juntos. A bipolaridade de Remy tem a intensidade que eu creio que tenha na vida real, não sendo dócil, ferindo quem a tem e a todos a sua volta, todavia, não anula quem Remy é. Isso foi importante, mostrar a gentileza e o amor do personagem em mescla com os conflitos emocionais pelos quais passa. O amor funciona como um campo minado, os dois pisando em ovos enquanto tentam não disparar nenhum gatilho que os façam colocar seu amor em risco, mas no final, tudo vai para o ares. SIM, isso mesmo! Tudo vai por água a baixo, brigas, paixão selvagem, decisões impensadas e consequências que dão vontade de gritar palavrões pra meio mundo. Eu amo esse livro por cada imperfeição que ele traz e por como, ligada de maneira torta, forma uma trama linda  e sofrida, mas com o pote de ouro no final do arco-íris.


2. Ponto alto

O livro traz muita ação, graças a liga onde Remy compete, então é aquele negócio, você se recupera de um susto e já está perdendo o fôlego com outro. Toda a ação é muito bem escrita e planejada, assim, fica difícil escolher apenas uma. Todavia, como essa coisa de romance possessivo (homem das cavernas total) é muito sexy, não tem como não exaltar o sacrifício que Remington faz por Brooke. A garota fez merda e das grandes, sabendo dos problemas de confiança que ele enfrenta e mesmo assim, o cara sacrifica um de seus sonhos para dar a ela o que deseja. Isso foi tão lindo, que nem precisei querer estapeá-la, já que a personagem deixa claro o quão estúpida foi. Todas as partes em que eles se comunicam por meio das letras de músicas são de arrancar o coração do peito!

"Ele é como as minhas Olimpíadas, algo que eu nunca vou ter, mas que desejo com todo o meu ser".

3. Ponto baixo

Real é narrado em primeira pessoa, pela Brooke, que sofre muito com uma rasteira do destino que a afastou de uma das paixões de sua vida. Graças a isso, uma tonelada irritante de baixa auto estima e pura enrolação começou a me deixar louca na primeira parte do livro. Ela sabia o que queria, sabia que era capaz e ainda assim, lenga lenga pra mais de metro. Aprecio mocinhas determinadas não só nas batalhas não amorosas, mas no jogo do amor também, que é o foco dos livros de romance.

4. Qual o seu personagem favorito?

Fico resfolegante só de lembrar dessa leitura. Remington Tate é um personagem inteiramente intenso. Cada músculo sensual que a Brooke narra incontáveis vezes é carregado de força. Um lutador da liga Underground (fora da lei é sempre sexy), que precisa manter o corpo e a mente sãos para vencer cada assalto das lutas, tanto com seus concorrentes, quanto suas lutas internas. O cara sofre de uma doença psiquiátrica difícil de controlar e difícil de conviver com, que acabou por afastar todo mundo que mais amava, deixando-o apenas com a fúria que o rendeu títulos e riqueza de sobra, mas também muita solidão. Remy luta demais durante o livro, contra sua vontades, seus oponentes e contra a paixão que sente por Brooke, temendo feri-la ao lhe revelar sua alma. É tensão o livro inteiro, porque você sabe que ele é força bruta e que a sua paixão vai ser todinha sobre isso *abana*

" Eu quero te dizer tantas coisas, Brooke, e eu não consigo encontrar as palavras para dizê-las a você. Eu quero tocar para você uma centena de músicas diferentes então você terá idéia do que eu... sinto dentro de mim".

5. Qual elogio e/ou crítica daria a autora?

Vou ser breve, porque os meus sentimentos sobre esse primeiro livre foram simples. Eu estou apaixonada pela série "Real". A maestria da Kate para narra uma história tão conturbada foi merecedora de um Oscar, nas categorias "fãs mortos de tensão sexual" e também "trama de tirar o fôlego". Não faltou nada nesse livro, gente, tava tudo ali, uma bagunça total, muita informação para pouco neurônio, me deixando atordoada de tempos em tempos, mas sempre me presenteando com um recompensa por queimar minha cabeça. Eu amei, já está entre os primeiros no meu ranking de melhores new adults da vida, book boyfriends e autoras e cabeceira (se for de cabeceira é com o colchão em chamas, mas é o que a gente gosta ;B)

6. Nota: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

7. Deixe um recado para os futuros leitores desse livro

Aceite essa estória de peito aberto. Não tente lutar contra o amor sobrenatural que brotará em seu peito, porque assim como Remy em suas lutas ele vai vencer e te deixar no chão. Real é uma briga maciça de sentimentos, dúvidas e erros, que acabam por se ligar das maneiras mais bagunçadas e se solidificar, criando uma paixão de cair o queixo e as calcinhas. É escuro e é denso e vale a pena cada página.

"Eu juro que se pudesse gritar, também gritaria que ele é meu, que eu o amo, que ele é a minha fera sexy... mas mal posso sequer aplaudir o seu nome no meio da multidão. E percebo que talvez eu sinta um pouco de medo, afinal de contas. Porque nunca dei o meu coração a ninguém até Remington. E ele tem a força para acabar com ele assim como faz com seus adversários".

Eu não aguentei todos os quotes lindíssimos de "Real" e acabei lendo em inglês mesmo, mas para você que já está louca para conhecer mais sobre Remington Riptide Tate, fique tranquila, o livro será publicado aqui no Brasil pela Novo Século e tem previsão de lançamento para março.


Beijos!
Aline, Uma Leitora

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